De repente... mil coisas!

Essa música, pra mim, sempre foi um diálogo de alguém com sua imagem no espelho.
Eu tenho evitado meu espelho.

Andréa Dória.

Ás vezes parecia que, de tanto acreditar em tudo que achávamos tão certo, teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais: faríamos floresta do deserto e diamantes de pedaços de vidro.
Mas percebo agora que o teu sorriso vem diferente, quase parecendo te ferir.

Não queria te ver assim... Quero a tua força como era antes.
O que tens é isso teu e de nada vale fugir e não sentir mais nada.

Ás vezes parecia que era só improvisar e o mundo então seria um livro aberto.
Até chegar o dia em que tentamos ter demais vendendo fácil o que não tinha preço.

Eu sei - é tudo sem sentido. Quero ter alguém com quem conversar.
Alguém que depois não use o que eu disse contra mim.

Nada mais vai me ferir.
É que eu já me acostumei com a estrada errada que segui e com a minha própria lei.
Tenho o que ficou e tenho sorte até demais, como sei que tens também.

por MarKo às 01:20 -

domingo, julho 09, 2006

Ele é foda!

Tá legal, crianças...
Já que não tenho competência pra escrever nada que preste por aqui, lá vai uma de um cara que é foda!
E quem acha que não gosta ou não conhece que corra pra Saraiva Mega Store mais próxima e gaste seu dinheiro com algo realmente louvável.

Lira dos Vinte Anos - Primeira Parte - Soneto
(Álvares de Azevedo)

Pálida, a luz da lâmpada sombria,
Sobre o leito de flores reclinada,
Como a lua por noite embalsamada,
Entre as nuvens do amor ela dormia!

Era a virgem do mar! na escuma fria
Pela maré das água embalada...
- Era um anjo entre nuvens d'alvorada
Que em sonhos se banhava e se esquecia!

Era mais bela! o seio palpitando...
Negros olhos as pálpebras abrindo...
Formas nuas no leito resvalando...

Não te rias de mim, meu anjo lindo!
Por ti - as noites eu velei chorando
Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

por MarKo às 04:20 -

quinta-feira, janeiro 26, 2006

... estamos vivos ainda ...

Eu sinto falta de blogar, mas meus alter-egos andam meio magoados desde que os tranquei lá no fundo do meu hd e joguei a senha fora.
Eu gostava dos comentários, mas a porra do Haloscan vive apagando eles.
Quem sabe? Talvez...

por MarKo às 20:02 -

domingo, junho 19, 2005

ANGÚSTIA

Datação
sXIV cf. IVPM

Acepções
substantivo feminino
1 estreiteza, redução de espaço ou de tempo; carência, falta
2 estado de ansiedade, inquietude; sofrimento, tormento
Ex.: a notícia só fez aumentar-lhe a a. em que vivia
2.1 Rubrica: psicologia.
estado de excitação emocional determinado pela percepção de sinais, por antecipações mais ou menos concretas e realistas, ou por representações gerais de perigo físico ou de ameaça psíquica
2.2 Rubrica: psicologia.
medo sem objeto determinado
2.3 Rubrica: psicanálise.
reação do organismo a uma excitação impossível de ser assimilada, desencadeada pelo bloqueio da consecução da finalidade de uma pulsão (p.ex., a frustração do orgasmo) ou pela ameaça de perda de um objeto investido por uma pulsão (p.ex., a perda de um ser amado)
3 Rubrica: filosofia.
em Kierkegaard (1813-1855), sentimento de ameaça impreciso e indeterminado inerente à condição humana, pelo fato de que a existência de um ser que projeta incessantemente o futuro se defronta de maneira inexorável com possibilidade de fracasso, sofrimento e, no limite, a morte
4 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: filosofia.
em Heidegger (1889-1976), situação afetiva fundamental despertada pela consciência da inevitabilidade da morte, que coloca o homem em presença do Nada absoluto e incontornável
5 Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: filosofia.
em Sartre (1905-1980), consciência da responsabilidade decorrente da infinita liberdade humana e do vazio ontológico que possibilita a liberdade

Locuções
a. automática
Rubrica: psicanálise.
reação do indivíduo sempre que tem de enfrentar um afluxo incontrolável de excitações muito variadas e intensas a que é incapaz de responder

Etimologia
lat. angustìa 'curteza, brevidade; carestia, escassez, misérias, apuro; desfiladeiros', de angustus,a,um 'estreito, apertado; curto de pouca duração', de angère 'apertar, afogar, estreitar'; ver ang-; f.hist. sXIV angustia, sXIV angosta, sXV angustiia

Sinônimos
angustrura; ver tb. sinonímia de desgosto e inquietação

Antônimos
ver antonímia de desgosto, fúria e sinonímia de deleitação, exultação

Parônimos
angustia(fl.angustiar)

por MarKo às 23:03 -

sábado, abril 02, 2005

A viagem da Semana Santa

Vocês acham que viajar é algo simples?
Quinta-Feira, de manhã, a Day e o FM chegam em casa para deixarem seus carros na garagem e viajarmos no carro do Gerson, que iria a noite com o carro da Day.
Descemos toda a bagagem e, quando estávamos partindo, percebi a falta da minha carteira.
Tomei o elevador, subi 22 andares, entrei em casa e não encontrei a dita-cuja.
Tomei o elevador, desanimado, desci 22 longos andares, procurei em toda a minha bagagem e não encontrei a maldita. Pensei "Isto só pode ser coisa daquela quadrilha de esquilos lambedores de tarjas magnéticas de cartões de crédito!".
Tomei o elevador, praguejando, subi 22 malditos andares, revirei toda a casa e não encontrei a merda da carteira dos infernos.
Tomei o elevador, ofendendo mentalmente meus pais por terem colocado um ser tão imbecil no mundo, desci 22 intermináveis andares, abri o zíper lateral da minha mala e encontrei a filha da puta da carteira que, se tivesse boca, estaria rindo da minha cara de retardado até hoje.

Entramos no carro, tomamos nossos lugares e fechamos as respectivas portas.
Quando era para ser dada a partida, lembrei que esqueci o ovo de Páscoa que eu entregaria para a Dona Help, minha fiel diarista que estava casa do Sellaro.
Juro que só tomei o elevador porque tenho certeza que eu não conseguiria subir os 22 malditos andares de escada.
Deixei meu chinelo prendendo a porta da caixa elevatória dos infernos, corri em casa, peguei o ovo, entrei no elevador - bla bla bla bla bla - e voltei para o carro.
Como, ao contrário dos meus companheiros de viagem, eu costumo me alimentar pela manhã, consegui convencer a Day a parar na Monte Carlo para que eu comprasse um lanche que seria devorado no caminho.
Quando voltei para o carro, vi que a chave da casa sofreu uma crise de identidade, pensou que fosse um semáforo e mudou de cor, do verde para o vermelho.
Tá legal, acho que não sou tão lento assim, pois em 3 segundos entendi que aquela chave NÃO ERA a chave da casa que alugamos no Paracuru e que a verdadeira encontrava-se, pasmo leitor, lá no topo dos 22 andares. Aqueles mesmos malditos 22 andares acessíveis apenas através daquele maldito elevador.
Voltamos para minha casa (bla bla bla bla bla bla bla bla bla) onde peguei a chave (bla bla bla bla bla) e seguimos viagem.

Já no caminho, liguei para a casa do Sellaro e, para que não perdêssemos tempo, pedi a Dona Help que descesse para pegar o Ovo de Páscoa.
Chegando na casa do Sellaro e percebendo a inexistência de qualquer pessoa com menos de 1,50m na portaria, peguei o interfone e iniciei o seguinte diálogo:

MarKo: Dona Socorro, já estou na portaria.
D.Help: Quem é?
MarKo: O Marco. Desce aqui pra pegar um presentinho.
D.Help: Ah! Tu taí, i é?
MarKo: DESCE LOGO, DONA SOCORRO! TO COM PRESSA.

Encontrei a velhinha-anã, entreguei o Ovo (que a deixou muito feliz), tentei entender qual parte da ligação ela não entendeu para chegar ao ponto de ficar surpresa com minha presença lá, e voltei para o carro.

Iríamos dar uma carona para a tia e a mãe da Day, que iriam visitar os parentes na mesma cidade que nós.
Começou a chover, mas continuamos firmes e fortes.
No meio do caminho, a tia da Day ligou para dizer que desistira da viagem.
OK, pegamos apenas a Donarê, mãe da Day e seguimos, tranqüilamente, nossa viagem.

Foi um final de semana maravilhoso, principalmente porque a Demônia, uma querida amiga de BH, esteve conosco.

E então, leitor? Quer viajar com o Tio MarKo no próximo feriado?

por MarKo às 15:30 -

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Da série "Coisas nojentas que só acontecem comigo", nº 54.298

Por mais incrível que pareça, hoje, acordei super bem disposto.
Tomei um banho, escovei os dentes, pedi o café da manhã na padaria e fui ler os emails, antes de começar a trabalhar.
Alguns minutos depois, a padaria fez a entrega e, ao mesmo tempo em que conversava no MSN, comecei a comer.
Em determinado momento, dei uma mordida maior do que deveria no sanduiche e fiquei com a boca completamente cheia.
Eu mastigava, mastigava, mastigava e sentia que ainda não tinha engolido nem 1/3 do sanduba.
De repente, veio aquela vontade gigantesca de espirrar. Pensei "isso não está acontecendo" e, além da vontade de espirrar, fiquei com uma vontade tremenda de rir.
E o sanduiche ainda estava lá, sendo mastigado.
Subitamente, o espirro veio.
Depois de rir muito, limpar a mesa, o monitor, o teclado e parte do chão, resolvi compartilhar este momento com você, fiél leitor.

por MarKo às 11:00 -

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

E o novo ano começa agora!

RM no controle!

Não podemos esquecer que, no Brasil, o ano sempre começa após o Carnaval.
Pois, como promessa de ano novo, decidi voltar a escrever aqui com mais frequência.
Vou trocar o sistema de comentários, pois o maldito Haloscan deleta os comentários de tempos em tempos e, como o mais divertido é ler os comments, não dá pra ficar assim
Também vou dar um jeito de isolar algumas personalidades, pra que as pessoas parem de confundi-las e se preocuparem a toa! E vice-versa, também.

Por falar em Carnaval, não quero matar ninguem de inveja, mas vocês já ouviram falar do Delta do Rio Parnaíba, no Piauí?

Alguem sabe por onde anda o Impostor Cinza?

De repente... mil coisas!

por MarKo às 14:45 -

quarta-feira, janeiro 19, 2005

Não se pode ter tudo...
E, de uns tempos pra cá, o Menino MarKo surpreende-se, pelos cantos, pensando naquele curtíssimo espaço de tempo chamado vida.
Talvez ele esteja começando a entender que ela passa tão rápido quanto aquela semifusa dos chorinhos que ele tanto gosta de achar que sabe executar.
Enquanto pensa, às vezes brotam de seus olhos algumas lágrimas.
Felicidade, saudade, desespero, alegria, medo, satisfação, delírio, amor, sofrimento, dúvida, melancolia, amizade... Cada uma das lágrimas é devidamente etiquetada.
Uma coisa não se pode negar: ele é feliz. Mas, como sempre, é um alheio.
Seus amigos estão por aí, dispersos pelos mais fantásticos mundinhos desta vida e, enquanto isso, o Menino MarKo está trancado em seu mundinho, precisando de um caminhão de abraços demorados, apertados e sinceros.
Talvez ele também precise chorar um pouco.

por MarKo às 23:50 -

quinta-feira, dezembro 02, 2004

[Sonho]

Há, mais ou menos, um mês atrás, o garoto descobriu que o Pato Fu apresentaria-se num festival local chamado "Ceara Music".
Surpresa nenhuma foi para seus amigos quando ficara totalmente empolgado com o fato, aguardando ansiosamente a data para poder pular como uma batata quente ao som de "Capetão 66.6 FM".
Havia uma programação, no site oficial do evento, dizendo a ordem das bandas que se apresentariam no dia, mas não o horário.
Chegado o dia, (Sexta-26/11/2004), ele mal conseguiu trabalhar. Ouvira, durante o dia, uns 4 CDs deles e, finalmente, teve acesso aos horários das bandas que se apresentariam, por meio de um jornal.
Como a banda - diga-se de passagem, seu único motivo para comparecer ao festival - apresentaria-se as 19:30hs, programou-se para jantar as 18:30hs e sair de casa as 19:15, visto que, na noite anterior, todas as bandas sofreram um atraso gritante.

[Pesadelo]

Decidira ele que o cardápio seria tipicamente paulistano, ou seja, bife com fritas e salada e, enquanto o arroz ficava pronto e as batatas fritavam em óleo quente,
Precisamente as 18:37hs recebera um telefonema desesperado da Camila Jones que dizia "O Pato Fu está tocando AGORA!"
Sob um leve desespero, ele apagou as bocas do fogão, vestiu qualquer roupa, ligou para os amigos cancelando a carona e partiu em direção ao tal "Marina Park Hotel". (Diante de tanta empolgação, ele nem percebeu que o local possuia o mesmo - e ridículo - nome da monitora de corredor do ginário onde estudara)
Chegando a suposta entrada do evento (de onde, claramente, ouvia-se algo parecido com "Perdendo Dentes"), foi barrado pelo "segurança" que dizia que o acesso ficava há alguns metros, à esquerda.
Alguns metros à esquerda, outro "segurança", ao som de "Canção pra você viver mais", apontava a entrada como sendo muitos metros à direita.
Ainda levemente desesperado, o garoto, agora correndo, dirigia-se ao suposto acesso que, chegnado lá, fora descoberto como a entrada para os camarotes.
Talvez não seja preciso dizer, mas o camarote não pertencia à realidade de alguem que pretendia pular, pular e pular ao som de Capetão 66.6 FM, música esta que tavez estivesse tocando enquanto o garoto tomava seu rumo, em direção ao suposto correto acesso àquela merda de festival.
Após caminhar alguns (ou mais de) 500 metros, não sem antes desbravar uma barreira de algumas centenas de adolescentes bebados. Talvez, porventura, ou ambos, (e) enquanto isso, ouvia-se um ruido (quase rosa) causado por um suposto cavaquinho que, talvez, porventura, ou ambos, (e) supostamente, pudesse estar musicando as frases de um "Tribunal de causas realmente pequenas".
Eureca! Ele, finalmente, conseguiu ter acesso ao evento.

[Inferno]

Quando criança, o garoto foi educado de uma regra que dizia "Meninos bons vão para o Céu. Meninos maus vão para qualquer outro lugar". Provavelmente, seus educadores pouparam-no da grande verdade de que o Inferno existe, sim, e era - EXATAMENTE - onde ele acabara colocando-se.
O palco, um dos trocentos existentes, onde acontecia o show dos "Patos Malditos" (adjetivo singelamente, então, associado à banda por seu tão desgastado cérebro) ficava, ironicamente, posicionado em paralelo àquela entrada dos camarotes onde você, querido leitor, deve lembrar que fica há algumas centenas de metro da entrada do evento.
E o garoto correu muito, em direção ao distante som de "Licitação" até que, em dado momento, (vejam só!) alcançara o palco em tempo de ouvir o "Náaa-ná! Ná ná tchum náaa ná! Ná ná tchum náaa ná!" que, após a célebre expressão "coleseu penelaqui" marcou o final de tal canção, ao mesmo tempo em que ele conseguiu encontrar-se com seus amigos.

[Lá e de volta outra vez]

Exatamente as 19:30hs, horário previsto para o início do concerto da banda, ele ouviu os primeiros acordes de "Depois" e, alguns minutos DEPOIS, Fernanda Takai, então injusta e momentaneamente, por ele rotulada como "VACA", anunciava que o tempo era finito.

[E não é só isso]

O garoto, aquele arremedo de pessoa que protagoniza nossa história, dirigiu-se ao "bar" onde pretendia adquirir vodka dupla, com 3 pedras de gelo e uma fatia de limão, para aliviar a dor da perda. Surpreso (não deveria, mas) ficara, quando da descoberta da inexistencia de destilados. Tá bom, leitor, não apenas inexistiam destilados, como qualquer outro líquido etílico não fermentado a base de cevada.
E ele ainda tinha 2 cigarros que, quando queimados, decidiram o momento exato de sua partida.
É isso mesmo, você entendeu bem: Naquele medíocre e eleito "melhor lugar para shows de Fortaleza", não vendiam tabaco-enrolado-em-papel algum que não levasse os rótulo "Hollywood" ou "Free".
O garoto, aquele lastimante poço de rancor, só então percebeu que deveria voltar para aquele local de onde nunca deveria ter saído: SUA CASA.
Caso você ainda se lembre da "saga da entrada", tenha certeza de que ela se repetiu quando ele procurou informações sobre a saída, espaço de tempo este no qual ele sofreu um "monumental" pisão no polegar de sua extremidade inferior direita.

[Redenção]

E lá chegou, em tempo de assistir o segundo bloco de "Os ASPONES".

por MarKo às 10:50 -

quinta-feira, setembro 02, 2004

ODEIO SOL!!!

Ontem resolvi tirar uma folga e ir à praia, com meu amigo Ricardo.
Nos melecamos com o protetor e ficamos bebendo àgua de coco e sucos de frutas durante algum tempo, até que rsolvemos guardas as coisas num porta-volumes e tomar banho de mar. A água estava deliciosa, ainda mais com a praia quase vazia.
Após o banho, resolvemos caminhar um pouco.
E, então, surge o diálogo (traduzido pro 'paulistanês'):

Ricardo: Você acha que devemos passar mais protetor?
MarKo: Hum... na embalagem está escrito "Não sai na água".
Ricardo: Ok, então vamos andar.

E caminhamos alguns bons quilometros de areia, durante 1h (ida e volta), até que voltamos para a barraca e continuamos a papear, enquanto nos reidratávamos.

Quando cheguei em casa e fui tomar banho, eu percebi o tamanho do estrago. O chuveiro quente parecia que derretia minha pele mais ainda. Tive até que desligá-lo. (Quem me conhece, sabe que nao tomo banho frio nem sob tortura).
E pra dormir? O simples atrito do lençol com a pele parecia pior do que um tombo de patins, no asfalto quente.

Resultado: desde ontem estou todo ardido, todo queimado, todo cheio de Caladril e Hidratante e, agora, só me resta aguardar até o dia em que assumirei a forma de uma cebola velha e começarei a descascar.

Eu ODEIO Sol.
(e há quem goste)

por MarKo às 12:49 -

domingo, agosto 01, 2004

Mande notícias do mundo de lá...

Alguns dias são difíceis...
Sabe... mesmo tendo tudo que se quer, é difícil viver longe de quem nos quer bem.
Além daquele e daquela, há quem me queira bem.

E eu também os quero assim.

Mas sinto sua falta, malditos!
Eu queria vocês comigo.
E eu odeio todos vocês!

Um brinde a saudade...

... aquela bem má.

por MarKo às 05:10 -

quarta-feira, julho 07, 2004

Melancolia e tristeza infinita. Ou não.

Peço desculpas aos meus 2 ou 3 fiéis leitores, mas hoje é dia de piada interna.

É dia de ajudar uma velhinha a atravessar a rua, de abraçar um desconhecido, de sorrir para a menina do caixa da padaria.

É dia de ficar quieto, olhando o céu, o mar, o campo ou o muro feio e sujo do seu vizinho que insistiu em crescer na frente da janela do seu quarto.

É dia de destruir, a marteladas e pontapés, aquela máquina do tempo que, de vez em quando, se destaca em seus pensamentos.

É dia de lembrar dos amigos e de dizer a eles que você os ama e que sem eles você não seria nada.

É dia de beber uma vodka estupidamente gelada, no "copo-alto-pra-não-entrar-areia", com soda, gelo, limão e canudo.

É dia de celebrar nossas escolhas e suas consequências, sejam quais forem, com festa, bolo e brigadeiro.

É dia de sair de carro, fazendo bolinhas de sabão por toda a cidade e oferecendo pirulitos às pessoas que olharem atônitas.

E eu poderia ficar horas escrevendo sobre isso, mas acho que já me fiz entender.

O que? Como assim? Se eu me arrependo de alguma coisa?
Sim... De não ter chegado antes.

por MarKo às 10:40 -

sexta-feira, junho 25, 2004

Coisas de MSN Messenger

Cena 1
Jamanta Mata Sandrinha diz: ta passando mal pq?
UUUUUUUUUUUUGO diz: mistei carne seca, com peixe, arroz feijão, e de sobremesa ainda comi doce de côco...
UUUUUUUUUUUUGO diz: já vomitei umas 3 vezes...
UUUUUUUUUUUUGO diz: ...misturei...
Jamanta Mata Sandrinha diz: eca
Jamanta Mata Sandrinha diz: e depois dizem que eh a bebida que faz mal

Cena 2
Hannah diz: E nao deixem a Cachorra morrer!
Jamanta Mata Sandrinha diz: eu gosto da Laura
Hannah diz: A Laura tinha mais é que acabar poderosa, como uma Maria de Fatima muderna
Jamanta Mata Sandrinha diz: heheehhehe

Cena 3
Carlinha diz: sábado passado fui numa balada, bebi todas e tive uma ressaca horrorosa, igual a do chopp de vinho! blergh! Mas foi muito bom
MarKo (TechSlave) diz: eita
MarKo (TechSlave) diz: e sua mae nao brigou?
Carlinha diz: não...só ficou falando um pouco, mas até me deu boldo pra eu melhorar
Carlinha diz: ela brigaria se eu fosse resistente ao álcool, não o contrário
MarKo (TechSlave) diz: hahahahaha
MarKo (TechSlave) diz: maes adoram cuidar de ressacas

Cena 4
PeDRoW diz: tenho q beber hj
PeDRoW diz: desde segunda q eu to querendo
Jamanta Mata Sandrinha diz: eu to bebendo desde segunda
Jamanta Mata Sandrinha diz: hehehehehehehe
PeDRoW diz: arre egua
PeDRoW diz: tu num tem mais figado nao?
Jamanta Mata Sandrinha diz: figado, pra que te quero?

por MarKo às 17:28 -

terça-feira, junho 08, 2004

Top 10 coisas dos ultimos 45 dias:

- Vodka
- Sobrinho
- Marlboro
- Livros
- Beach Park
- Festas
- Praia
- Saudade
- Gripe
- Maratona LOTR

Tudo isso sem ordem alguma, pois a vida é um caos.

por MarKo às 17:15 -

terça-feira, março 23, 2004

Ainda não morri

Minha vida anda tão maluca que não tenho tido tempo pra escrever algo por aqui.
Mas, logo, eu voltarei!

por MarKo às 10:45 -

sexta-feira, março 12, 2004

O Menino acordou, como sempre, sabendo que havia algo de errado.
Sentiu-se reconfortado ao ouvir aquele som.
Da pequena lista de "coisas-que-lhe-faziam-bem", a tempestade e sua assustadora delicadeza sempre ocupara a primeira linha.
Abriu as janelas, sentiu o vento quase frio lhe acariciar o rosto e contemplou a tempestade.
Ele desejava, realmente, algo que não saberia explicar nem se estivesse lúcido.
E não estava há anos. Ele nunca esteve.
Com um sorriso quase imperceptível, contou os segundos passados entre o último relâmpago e seu trovão.
E sentiu outro desejo. Aquele mais antigo, que sempre lhe pareceu como um velho amigo.
O de chorar até sangrar os olhos.
E chorou.

por MarKo às 19:15 -

quinta-feira, março 04, 2004

Retrato nº 06

Não foi o fato de se amarem, ou saberem que nunca poderiam estar juntos.
Não foi o vento no beiral da casa vazia, ou o ruido seco dos remédios dentro da garrafa de vidro marrom.
Também não foi o gosto amargo com apenas uma caixa velha de vinho tinto para lavá-lo.

NÃO FOI O FATO DE ACORDAR COM ELA MORTA, ENQUANTO VOCÊ AINDA ESTAVA VIVO.

Foi a maneira como seus dedos tremeram. Foi um gaguejar e o jeito de sua língua quando tentou falar. Foi o som das sirenes chegando mais perto.
Foi saber que nunca mais você teria outra chance.

Noites Sem Fim - 15 Retratos de Desespero
Neil Gaiman

por MarKo às 14:36 -

quinta-feira, fevereiro 19, 2004

Sampa que se cuide...

O Plantão Da Cana informa que o Menino MarKo acaba de decidir que vai pra cidade da garoa e precisa comer um Black Dog.

Vamos inventar uma nova dancinha, sucatear o samba e maltratar o Carnaval!!!

E quem não quiser vê-lo, é melhor não aparecer no Carnaval Kitsch.

por MarKo às 17:53 -

sábado, fevereiro 14, 2004

Tá em falta! Tem, mas acabou.

Ontem foi dia de festa na casa da Menina Azul.
Várias garrafas de vodka depois que cheguei (porque o tempo passa muito rápido pra ser medido em doses), alguém me encontrou dormindo em algum lugar e me jogou no carro da Lia, o veículo com o nível de periculosidade mais alto de Fortaleza.
Antes de chegar em casa, deixaríamos mais duas esponjas (a CJ e o Dionísio, filho de Zeus e Sêmele).
Não lembro onde foi que os deixamos, mas lembro foi longe o suficiente pra ouvirmos uma "Maratona Pato Fu".
Quando chegamos aqui perto de casa - em Fortaleza - onde tem uma rotatória com um monumento e umas árvores, chamada Praça Portugal, estava tocando "Água" e a bebada Lia ficou dando voltas na praça, com o carro, até que a música acabasse. Lembro até agora da cara de espanto de um taxista nos vendo passar pela quarta ou quinta vez pelo mesmo lugar, gritando "A água um dia vai cair lá do céu azulzin e aqui vai virar um lamão".
Enfim, quando a Lia me deixou em casa já estava tocando "Pinga" e meu porteiro teve uma crise ao nos ouvir cantando aquilo as 7hs da manhã.
E aqui vai virar um lamão...

por MarKo às 16:31 -

terça-feira, fevereiro 10, 2004

Eu trago comigo os estragos da noite

Quem foi que disse que eu preciso dormir?
A noitada começou as 19:30hs de Sexta e só terminou no final da noite de Sábado.
O roteiro foi, mais ou menos, assim:
Casa --> Assis da Picanha --> Aniversário da amiga da Bel --> Amici's --> Bar do Avião --> Armazém --> Amici's de novo --> Cantinho do Céu --> Café da Manhã --> Boteco de bairro --> Praia --> Boteco de novo --> Churrasco da Lia --> Casa.

Não vou dizer que enfiei os 2 pés na jaca porque seria mentira. Eu pulei dentro da jaca!
Há tempos eu não passava tanto dos limites, mas valeu a pena por cada segundo.

por MarKo às 01:56 -

sexta-feira, fevereiro 06, 2004

[Bizarrices cotidianas, no MSN]

Ari foi adicionado à conversa.
Ricardo saiu da conversa.

MarKo diz: eita! quem eh Ari?
Lia Jones diz: Quem eh Ari?
MarKo diz: Ari Toledo? o Comediante?
Lia Jones diz: Eh Ari Silveira
MarKo diz: Ari Silveira?
Lia Jones diz: Eh o q tem no email
MarKo diz: ou eh "Ari mesmo"? indicador de lugar?
Lia Jones diz: coisa mais estranha...
MarKo diz: Pra mim, não aparece o email dele. Alias, quem adicionou
foi o Ricardo.
Ari diz: oi quem sao vcs?
Lia Jones diz: Cruzes! Q papo d doido.
Ari diz: quem me adicionou nessa conversa? Eu num conheço nenhum dos dois.
MarKo diz: Oi Ari! Somos Extraterrestres, vindos do planeta B-612 com a missão de transformar os mares desse planeta em reservatórios de vodka.
Ari diz: massa! gostei! precisam de aliados?
MarKo diz: Ari, foi o Ricardo. Mas eu não sei o porquê.
Ari diz: Aa minha prima disse que prefere de whisky 12 anos... Vamos fazer uma votação ásica!!!
MarKo diz: Nããããããããããããããã,
Ari! Nada de malte! Mante dá dor de cabeca. Tem que ser vodega.
Lia Jones diz: Tem que ser vodega!
Ari diz: ehehheehe. Eu tb prefiro. Mas o foda é que, pra ser vodka, tem q comprar a fanta laranja tb. E whisky basta gelo.
MarKo diz: Podemos pensar no seu caso, Ari, e transformar alguns rios em Chivas Regal
Lia Jones diz: Faz sentido.
MarKo diz: Vodka com soda
Ari diz: Ah, mas se bem que whisky tb tem que ter Red Bull. Melhor a vodka mesmo.
Lia Jones diz: A gente pode andar sempre com uma laranja na boca. Assim mistura quando entrar.
Ari diz: Pode ser.. ei, vou indo
MarKo diz: beleza
Lia Jones diz: ieieieieiiii, o Ricardo apareceu!
MarKo diz: cade?
Ari diz: Avisem sobre a vodka ok?
Lia Jones diz: Teh mais, Ari! Pode deixar!

Ari saiu da conversa.

Lia Jones diz: O que vai ter de gente morrendo afogado!
MarKo diz: hahahahahahahahahahahhahaa
MarKo diz: E, ateh agora, não sei quem eh o Ari.
MarKo diz: Adicionei o Ricardo
Lia Jones diz: Ricardo estranho!

Ricardo foi adicionado à conversa.

MarKo diz: Ricardo, quem eh Ari?
Lia Jones diz: Eita Marco, era Ari de Aristoteles! Olha como ele eh xik.
MarKo diz: Ccomo vc sabe?
MarKo diz: Aristoteles era o filosofo?
Lia Jones diz: Isso! O Ricardo disse. Não sei pq ele não fala nada aqui.
MarKo diz: Pq o Ricardo não fala aqui?
Ricardo diz: hehehe
MarKo diz: ele ta mudo?
Ricardo diz: Eu fui adicionar a Lia, e acabei adicionando esse meu amigo tb.
MarKo diz: ahhh ta!
MarKo diz: Esquecemos de dizer, Lia, que expulsamos o Pequeno Principe e pisamos naquela maldita flor tagarela
Lia Jones diz: q flor?
MarKo diz: aquela "florzinha patricinha mimada" que o Pequeno Principe cultivava.
Lia Jones diz: Eu te juro q não to entendendo!
MarKo diz: Vc nunca leu "O Pequeno Principe"?
Lia Jones diz: Não.
Ricardo diz: Eles acharam vcs esquisitos.
Lia Jones diz: Eles quem? Não era soh um?
Ricardo diz: : ele e a namorada dele
MarKo diz: Não acredito! Leitura básica do Ginasio. E passava na TV, tb.
Lia Jones diz: Eu vi na tv
MarKo diz: Tinha o planeta B-612, onde ele morava com uma flor e com as ervas daninhas. E tinham aquelas frases de auto-ajuda "Voce sera eternamente responsável por aquilo que cativa".
Lia Jones diz: Égua, era mesmo!
MarKo diz: Não lembro se isso surgiu depois que comecei a beber, mas acho que tb tinha um bode.
Ricardo diz: Que isso heim, Marco?
MarKo diz: Ricardo, eh a história do "Pequeno Principe"
Lia Jones diz: ahahuhuahuahuahuuhauha
Lia Jones diz: Não tinha bode nao!
Ricardo diz: vcs tão bebendo o q? Tb kero!
Lia Jones diz: hahha! Eu não to bebendo não!
MarKo diz: Isso vai virar post no blog.

por MarKo às 18:35 -

terça-feira, fevereiro 03, 2004

É Fevereiro!

Como vocês já devem saber, Fevereiro é o mês que possui a data mais importante para o povo brasileiro: o MEU aniversário, no dia 26.
Sei que todos esperam, tão ansiosos quanto eu, pelo prazer de poder me presentear.
Os que já me conhecem não precisam de dicas mas, para os que não me conhecem, compilei uma pequena lista com quatro mimos que gostaria de receber nesta tão importante data.
Clicando nos links, vocês encontram detalhes dos presentes.

- Coraline
- Sandman: Noites Sem Fim
- O Oitavo Mago
- Estranhas Irmãs

Mas é claro que estou disposto a receber outros mimos, como uma Ferrari, um Laptop ultra-moderno ou qualquer coleçãozinha completa e autografada de quadrinhos do Sandman.

por MarKo às 11:36 -

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Alguma coisa acontece...

E ele acordou com a estranha sensação de que algo estava errado.
Tomou um banho, escovou os dentes, tomou café, abriu a porta para recolher o jornal que tinha como manchete "APRENDA A FUGIR DO JUROS ALTOS". Jogou o jornal, dobrado, no canto da sala e foi pra praia.
Teve um dia estranho... Sentia-se tão errado, incomodado, melancólico. Aquela garoa que tomou conta da praia, parecia que, queria lembrá-lo de algo.
Preferiu ficar lendo, num cantinho da casa dos amigos, a almoçar.
E ele, sem conseguir se livrar daquela sensação de "não há nada errado, mas está tudo em seu lugar", voltou pra casa, tomou um banho e foi ler mais algumas páginas de ficcão fantástica, antes de dormir. Acordou, no dia seguinte, entendendo tudo.
E alguma coisa aconteceu em seu coração.

por MarKo às 10:19 -

quarta-feira, janeiro 14, 2004

Querido Diário,

Hoje fui comprar sungas, no Shopping Aldeota.
Descendo as escadas rolantes, lembrei que tinha que cortar o cabelo e que o Nivaldo tava fechado.
Resolvi, então, entrar num salão lá no shopping e fui atendido por uma das tias que lava nosso cabelo.
Após a lavagem e devidamente acondicionado na cadeira, começa o diálogo:

(Rapaz) - Gostaria de cortar como, senhor?
(MarKo) - Máquina 3 nas laterais e metade do que tem em cima. SEM topete, pq eu não gosto.
(Rapaz) - Ficaria dificil fazer este corte, pois a máquina não combina com blá blá blá poc poc.
(MarKo) - E o que você sugere, então?
(Rapaz) - Que você pegue estes catálogos e me diga como gostaria de cortar.

Neste momento, recebi umas 2 ou 3 Barsas, cheias de fotos de cabelos.
Peguei os livros, mas não os abri.

(MarKo) - Máquina 3 nas laterais e metade do que tem em cima. SEM topete, pq eu não gosto.
(Rapaz) - Mas o senhor nem olhou o catálogo.
(MarKo) - Você me pediu pra pegá-los e dizer como eu queria, não para olha-los.

O rapaz quase me trucidou com os olhos, pegou o catálogo de volta e começou a cortar meu cabelo.
Daí pra frente foi puro terrorismo.
Iniciado o trabalho, o rapaz sério e comportado transformou-se num perfeito "wannabe traveco maluco" e puxava meu cabelo pra cá, puxava pra lá, esticaaaaaaava, cortava com uma navalha estranha, dentre outras coisas que nunca vi na vida.
Passados uns 40 minutos, o sofrimento terminou.
Meu cabelo nunca foi bom, mas aquele cara conseguiu deixá-lo pior do que estava antes de cortar.
Fiquei tão puto que não via a hora de sair daquela câmara de torturas, e disse que estava ótimo o corte.
Despedi-me do rapaz-wannabe-trava e fui pagar, no caixa.

(MarKo) - Quanto devo?
(Guria) - São R$ 50,00 senhor.
(MarKo) - Uau! Meio caro aqui, não?
(Guria) - Este preço é promocional, senhor.

(E pensar que em Sampa eu pagava entre 30 e 40 Reais no Soho ou no Jacques & Janine.)

Abri a carteira, saquei o cartão e recebi a notícia de que não aceitavam cartões de débito ou crédito.
Contei meus centavos e cheguei à insuficiente quantia de R$ 42,00.
Constrangido, disse à garota que teria que ir ao caixa eletrônico sacar dinheiro e ela me acompanhou, pois ficava no mesmo piso que estávamos.
Chegando lá, vimos que o caixa estava quebrado.
Constrangido, disse à garota para aguardar um pouco e cuidar das minhas compras enquanto eu fosse até em casa e pegasse dinheiro ou cheque para pagá-la.
Voltei, 20 min depois, paguei o corte e me prometi que sempre que o Nivaldo estiver fechado, vou esperar mais um dia.
Lá eu sou mais bem atendido, gasto metade do preço e meu cabelo fica menos revolto.

por MarKo às 18:56 -

sábado, janeiro 10, 2004

Sobre Web Logs

Hoje resolvi colocar minha "leitura" em dia, e comecei pela Underweb.
Encontrei um texto da Bia sobre os blogs e a exposição que as pessoas fazem de suas vidas neles.
Achei interessante o ponto de vista, mas tenho outro "conceito" sobre os blogs.

Em 1998, 95% dos blogs que eu conheci eram "queridos diários" mas, com o tempo, isso foi mudando. Surgiram blogs sobre todo tipo de assunto e hoje, em 2004, muitos deles são muito parecidos com a Underweb.
O proprio texto da Bia é bem parecido com os textos de muitos "blogueiros": expressão sem exposição.

Eu já tive uns 5 ou 6 blogs sobre vários assuntos. Alguns totalmente anônimos e os outros "semi-anônimos".
Acho que, depois de 5 anos e algumas centenas de posts, expus pouquissimo de minha vida pessoal neles.
Não vou negar que é muito satisfatório ter uma válvula de escape para dizer tudo o que você não tem coragem ou vontade de dizer IRL, mas prefiro usar o blog pra falar "sobre nada"... uma festinha aqui, um livro que estou lendo, a crise na Somália, minha unha encravada e, principalmente, coisas engraçadas que acontecem comigo e com os meus.

Mas aí vem a pergunta: minha vida é exposta no blog?
Não... definitivamente, não.
O MarKo nem mesmo existe. É apenas um, entre dezenas de nicknames que possuo.

Acho que não estou num bom dia pra escrever e, talvez, não me tenha feito entender. Mas a idéia é mais ou menos essa.
Preciso lembrar de voltar a "postar" sobre este assunto.

por MarKo às 18:20 -

Flipperama

E as fotos de ontem estão em lá, no futuro Mil Fotos.

por MarKo às 17:39 -

quarta-feira, dezembro 31, 2003

E de repente... mil coisas!!!

Ontem rolou uma "Terça Light", com um pessoal que conheci la no AA.

Há tempos não rolava um happy hour tão divertido... senti muita falta de não estar em sampa, fazendo isso com a Angel, com o Jonny e com ela. Acreditem, eles me fazem muita falta.

Mas, falando da festa, estavam todos aqui:
O Gerson e o pessoal dobanco.
O João Caram e Maria.
O Freud, o Sellaro e o Raniere.
A Sarets, sempre sóbria.
A Lia, a Mia e a Lu, todas membranas do Clã Jones.
E também alguns coadjuvantes desblogados não menos importantes, como a Bia-vizinha-doida, o Leonardo, a irmã-da-Lia-que-morreu-no-banheiro, o Rafael, a Raquel...

As fotinhas da palhaçada estão aqui mesmo.

E hoje tem festa na casa da Bia!

FELIZ ANO NOVO!
Desejo a todos um ano cheio de vodka, soda, gelo, limao e canudo, tudo no copo alto, pra não entrar areia.

por MarKo às 15:00 -

domingo, dezembro 28, 2003

Instituto Médico Legal

Pois é... já são 21hs e nada do pessoal do IML passar aqui pra recolher meu corpo, que sofreu perda total, ontem, depois de sorver mais de 1 litro de vodka.
Parece que os caras são lentos... desde o dia 25 eles ficaram de buscar o corpo da Lia, e ainda nem sinal deles.

Estou usando o que me restou de coordenação motora pra publicar as fotinhas das últimas semanas... Tenham paciência, crianças!

Em paralelo a isso, depois de muita insistência dele, resolvi entrar pro clubinho do RSS.
Pra quem usa, meu feed está aqui.

E um viva aos criadores da Neosaldina!

por MarKo às 21:36 -

quarta-feira, dezembro 24, 2003

Então é Natal...

... e eu não tenho nem uma Árvore de Natal
... e nem meus amigos por perto
... e nem minha familia de sangue

... mas tenho amor e felicidade!

(Só espero que seja o suficiente pra bloquear as mágoas e a tristeza)

Feliz Natal a todos!

por MarKo às 18:38 -

quinta-feira, dezembro 18, 2003

Amenidades

Há muitos dias venho tentando colocar ordem na minha vidinha ordinária, mas ainda não consegui.
Enquanto isso, famos falar de amenidades.

Hoje fui cozinhar e, quando acendi a luz, BOOM!, mais uma lâmpada queimou. Achei engraçado, porque a ultima queimou há mais de 2 semanas.
Em seguida, fui trocar uns pratos de lugar e PLAFT!, um deles caiu e se transformou, praticamente, em glitter espalhado pela cozinha/sala inteira.
Como pode um simples prato transformar-se em trilhões de afiados pedacinhos de vidro? Menos trabalho eu teria se tivesse jogado água em um Gremillin, após a meia-noite.

É incrível como estas coisas só acontecem comigo. Desde que cheguei aqui, acho que já troquei todas as lâmpadas desta casa, com excessão à do meu quarto. Ou elas explodem, ou queimam, ou eu bato a toalha na do banheiro... bizzaro.

O mesmo acontece com os artefatos de vidro. Já quebrei, sozinho, umas 2 dúzias de copos, 2 jarras de suco, uns 4 ou 5 pratos e 1 cinzeiro. Em menos de 6 meses.

Tudo isso sem contar o que o meu companheiro de apê e nossos hospedes/convidados/visitantes já quebraram.

Acho que vou encher a casa de lampiões e de pratos e copos de acrílico.

Mas qual é o prazer de beber vodka em copo de plástico?

por MarKo às 23:40 -